CAVALOS DE VENTO

Fagner Roberto Sitta da Silva

Os cavalos de vento galopando

na imensidão dos campos sem ninguém

que consiga domá-los nunca têm

medo, brincam enquanto vão pastando.

Fazem do matagal um mar bailando

e vão trotando como lhes convém,

no azul perseguem nuvens, vão além

do firmamento, e sempre em bando.

Penso se alguém conseguirá domá-los

e desisto ao sentir esses cavalos

cortando o azul, velozes na amplidão.

Mas sonho em ser um deles, noite e dia,

pois, na minha mais pura fantasia,

o meu desejo pasta em solidão...

25 de abril de 2011.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 26/04/2011
Reeditado em 27/04/2011
Código do texto: T2932475
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