Saudade minha, revolta dela

E de uma hora para a outra, tudo volta...

Num reboliço, uma confusão, eu fui pra rua

Queria parar em frente a tua porta

Eu queria desbravar a tua carne nua

Corri como uma lágrima que se solta

Dos teus olhos e de repente já não é mais tua

Eu te queria agora, apesar de tua revolta

Queria te carregar comigo para a lua

Eu corri como quem tem medo

Até cair, querendo morrer depressa

Como nas noites em quem me excedo

Nas noites em que eu tenho pressa

Tratando a vida e a morte como um brinquedo

Bebendo pra espantar esta saudade que não cessa

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 26/04/2011
Reeditado em 26/04/2011
Código do texto: T2931966
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