MADRUGADA AMANTE - XVIII
Dizendo no seu fecho em bela fala
A madrugada uiva o verbo amar
Inflamando o rubor que o instinto cala
Por querer-se adornada em só luar
E a gente entende como sendo gala
De um tempo leve no infinito ar
Que em hora dessas basta o contemplá-la
Mítica musa em pele do adorar
A fúria do prazer é evidente
Emerge do espetáculo que excede
À gloria sublimada em nossa mente
É coisa tão silente em que sucede
Paixão que forte vem e indiferente
Mas é, 'incontinenti', como pede