SAUDADE INFINDA

O que farei com esta saudade imensa?

O que farei sem a luz dos olhos teus?

O que farei no vazio de sua ausência,

E que joga por terra os sonhos meus?

O que farei se não chorar meu pranto,

Curtir a dor desta saudade infinda;

Escrever poemas e cantar meu canto,

Sentir o perfume de uma for tão linda!

O que farei se não chorar meu pranto,

Escrever poemas e cantar meu canto,

Pondo nos versos essa dor infinda;

Nada farei, a não ser curtir tão sozinho,

A dor que fere qual pontiagudo espinho,

O coração que, de amor, sofre... Ainda!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 22/04/2011
Código do texto: T2925078
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