Soneto passado a limpo de um lenço de papel de botequim: Final de expediente.
Cerveja Original no ponto certo.
Um filezinho esperto, quase ao ponto.
Da mesa em que estou vejo o encontro
entre o abstrato e o concreto.
O bar põe a saudade muito perto
do copo em que ensaio a saideira.
A moça ao lado ajeita a cabeleira
e deixa o seu vestido entreaberto.
O celular me avisa que é hora!
A consciência manda-me embora,
enquanto põe os olhos na despesa.
A moça do outro lado abre um sorriso,
que me faz perceber, que o paraíso
é tal e qual um copo de cerveja.
Somente um bar entende o que deseja
a mente quando pensa sem juízo!
Cerveja Original no ponto certo.
Um filezinho esperto, quase ao ponto.
Da mesa em que estou vejo o encontro
entre o abstrato e o concreto.
O bar põe a saudade muito perto
do copo em que ensaio a saideira.
A moça ao lado ajeita a cabeleira
e deixa o seu vestido entreaberto.
O celular me avisa que é hora!
A consciência manda-me embora,
enquanto põe os olhos na despesa.
A moça do outro lado abre um sorriso,
que me faz perceber, que o paraíso
é tal e qual um copo de cerveja.
Somente um bar entende o que deseja
a mente quando pensa sem juízo!