ETERNO RECOMEÇO

No limiar da sanidade

No limite da melancolia

Flertando com o desamor...

Não quero morrer,

Fenecer em vida...

Mesmo me relacionando intimamente com a dor

Quero namorar a vida

Na solidão absoluta,

da negritude da noite...

No medo do desconhecido,

na insônia reflexiva...

busco me encontrar.

Me encontro com o dia,

sua luz me irradia

me dando novo alento.

Nova semana começa,

não busco colo... só a promessa

de um continuo recomeçar...

E mais uma vez recomeço...

enxotando a melancolia,

flertando agora com a alegria

esperando o medo passar.

Fernanda Maria
Enviado por Fernanda Maria em 15/11/2006
Código do texto: T292296