ETERNO RECOMEÇO
No limiar da sanidade
No limite da melancolia
Flertando com o desamor...
Não quero morrer,
Fenecer em vida...
Mesmo me relacionando intimamente com a dor
Quero namorar a vida
Na solidão absoluta,
da negritude da noite...
No medo do desconhecido,
na insônia reflexiva...
busco me encontrar.
Me encontro com o dia,
sua luz me irradia
me dando novo alento.
Nova semana começa,
não busco colo... só a promessa
de um continuo recomeçar...
E mais uma vez recomeço...
enxotando a melancolia,
flertando agora com a alegria
esperando o medo passar.