SONETO AO PÔR-DO-SOL

Fagner Roberto Sitta da Silva

Astro rei já baixou no firmamento

trazendo cores quentes ao poente,

e com nuvens varridas pelo vento,

antes que a grande escuridão se assente.

Enquanto isso, nutria o pensamento

de que somos pequenos, nada frente

a este espetáculo do movimento

do grande astro que segue indiferente.

Tudo mergulhará na solidão,

mas como luzeiros mil pela amplidão,

num lusco-fusco sobre o breu profundo.

E escurece... mas fico inda pensando

que em minha terra Deus está pintando

os mais belos crepúsculos do mundo.

Garça, 19 de abril de 2011. 18:30hs

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 21/04/2011
Reeditado em 24/04/2011
Código do texto: T2922429
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