MINHAS CRUZES...

Nestes dias de inverno, sem as luzes

Do sol e das estrelas, a luz da lua,

Sinto a dor em meu peito... Minhas cruzes,

Pesam mais, são maiores, vão na grua...

Rompendo as tantas águas, tempestades,

Sinto-me tão plangente e tão vazio;

A minha alma dói e sente frio,

Imersa em temporais das tuas saudades...

Ainda há os resquícios de um beijo;

Um gosto de amor na minha boca,

E as lágrimas mortais da despedida...

Volta e meia, eu lembro teu aleijo;

Rompeu-se a minha alma, ficou louca;

Com a luz dos meus dias, foi-se a vida!...

Arão Filho

São Luís-Ma, 25 de Fevereiro de 2011

REPUBLICADO EM 21/04/2011

Aarão Filho
Enviado por Aarão Filho em 21/04/2011
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