SUA REMISSÃO.
Velar com meu olhar o rosto frio,
Jaz na lápide moribundo varão.
Em seu tempo capataz de um ladrão
Vida torpe se ateve em desvario.
Quem dera sua mãe por oração,
Prover de fé o pobre desviado.
Nascido, e no evangelho criado,
Violou com adultério o coração.
O choro dos presentes justifica,
o pesar em perder o galardão.
Sofre pai e mãe, com tal martírio.
Pobre pecador sem atavio
Tendo Deus o Poder da Salvação,
Se remida, tod’alma purifica.