PESADELO

PESADELO

Joanilson

O frio de julho trouxe uma turva neblina,

Que cria imagens holográficas com as luzes,

A cidade mais parece um cemitério, cheio de urzes,

Que impressiona as fortes visões com a chuva fina.

Querendo libertar-me dessa macabra visão,

Abro os faróis altos, tentando “furar” o negror da noite,

Mas o gélido vento sopra ao meu ouvido, em açoite,

Completando o nebuloso quadro, na total escuridão.

Mas esse pesadelo sem fim que me atormenta,

Me dá calma, para recobrar a plena consciência,

Usando a pureza da razão que a prática alimenta.

Nas horas de conflitos e de impaciência,

Em que o homem se supera, se agiganta e tem ciência,

De que só a fé em Deus tudo resolve, e tudo contenta.

Campina Grande, PB, Agosto de 2007

Joanilson
Enviado por Joanilson em 19/04/2011
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