A ARQUITETA DO SABOR
A ARQUITETA DO SABOR
No tempo do monarca Augusto, em anos travos,
quando em Europa esse rei ditava a regra,
no nordeste havia uma moça de cor negra
formosa, embora, filha de humildes escravos.
Faltou a cozinheira mor que a cozinha integra
Quando da vinda do rei, que não era eslavo.
A mulata, com cheirinho doce do cravo,
Assume - e o jantar com suas prendas impregna.
Pelo rei e por toda a comitiva real
Foi aprovado esse tempero especial
... e iguaria comum ganha novo sabor.
Aplausos gerais... e o rei beijou-lhe a mãozinha.
E ela foi promovida a chefe de cozinha
... e ela se houve, temperando a vida co’amor.
ESTE SONETO FOI INSPIRADA NOA LENDA
QUE VIROU NOVELA "CORDEL ENCANTADO".
Obrigado, querida amiga, por esta bela e amável interação.
Não poderia deixar de registrar aqui a interação da colega e queridíssima amiga Luciane Cortat que, em tom de bricadewira, escreveu esta quadrinha.
19/04/2011 14:54 - Luciane cortat
Que soneto maravilhoso, e encandador e afonte de inspiração é belíssima. Beijos com cheiro de cravo.
Para o texto: A ARQUITETA DO SABOR (T2918154
A ARQUITETA DO SABOR
COM PELE CHEIRO DE CRAVO
CONFESSE SEM RUBOR
ELA FEZ DE TI SEU ESCRAVO
Afonso Martini