Jazigos.
 
 Aí! Como o poeta buscou por seus amigos.
       Vasculhei nos labirintos da saudade...
 – as ruas e os becos da minha mocidade,
      Procura que levaria a tantos perigos...
 
         Olhei pelas ruelas, janelas, postigos,
 Chamando-os, um por um, com tal ansiedade...
 ...os encontrei enfim, mas, lá noutra cidade...
        Moradas do silêncio, cruzes e jazigos...
 
        Na alameda fria rezei com esperança...
Para que não encontrasse dos tempos de criança...
       Os nomes dos amigos de antigamente.
 
          Inútil negação, e pela rua deserta...
    Notei que ainda havia uma porta aberta...
   Os olhos meus! Chovendo copiosamente...
 
Del      13/04/11
HDel
Enviado por HDel em 17/04/2011
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