SONETO AOS OLHOS CINZA
Eu queria compor uma ode, uma elegia,
Para exaltar aquele olhar que existe nela!
Mas da tristeza que eu senti não cantaria
Como Azevedo, Casemiro e Varela...*
De Tomás **, o lirismo, prenhe de magia,
Eu colaria tudo que s!ualma anela!
Seria uma canção de amor e de alegria,
Sem a amargura que eu senti nos olhos dela...
Mas me saiu*** este soneto neste instante,
Quando lembrei daquele olhar tão penetrante
Que impressionou-me e imaginar me fez até,
Que tal olhar fora pintado noutra era,
Por um artista residente em outra esfera,
De tão bonito e apaixonante que ele é!
Musica: Lua Branca-Chiquinha Gonzaga
* Alvares de Azevedo, Casemiro de Abreu e Fagundes Varela
** Tomáz Antonio Gonzaga, poeta português, embora inconfidente, cujo pseudônimo era Dirceu e que fazia liras de amor à Marília, cuja identidade verdadeira era Maria Dorotéa Joaquina de Seixas, na então capital do província do Brasil: Vila Rica, hoje Ouro Preto-MG.
***- Licença poética.
Eu queria compor uma ode, uma elegia,
Para exaltar aquele olhar que existe nela!
Mas da tristeza que eu senti não cantaria
Como Azevedo, Casemiro e Varela...*
De Tomás **, o lirismo, prenhe de magia,
Eu colaria tudo que s!ualma anela!
Seria uma canção de amor e de alegria,
Sem a amargura que eu senti nos olhos dela...
Mas me saiu*** este soneto neste instante,
Quando lembrei daquele olhar tão penetrante
Que impressionou-me e imaginar me fez até,
Que tal olhar fora pintado noutra era,
Por um artista residente em outra esfera,
De tão bonito e apaixonante que ele é!
Musica: Lua Branca-Chiquinha Gonzaga
* Alvares de Azevedo, Casemiro de Abreu e Fagundes Varela
** Tomáz Antonio Gonzaga, poeta português, embora inconfidente, cujo pseudônimo era Dirceu e que fazia liras de amor à Marília, cuja identidade verdadeira era Maria Dorotéa Joaquina de Seixas, na então capital do província do Brasil: Vila Rica, hoje Ouro Preto-MG.
***- Licença poética.