MINHAS QUARESMEIRAS ...
( Para a QUERIDA poetisa Hull de La Fuente)
Eu me guardei a ti do vento vasto,
Das quedas nas tristezas, dos acúleos;
Gritei meus tantos brados, mui hercúleos,
A preservar-me puro, terno e casto...
Nas estradas da vida, fui aos rastros,
Desta contemplação de ti, amada;
Deixei a minha alma desarmada,
Em vôos de altitudes pelos astros...
Ah, ainda te espero, por inteira,
Sob as sombras das minhas quaresmeiras,
Trazendo-me a alma e o coração...
Não hei de amar ninguém, mesmo qu’eu queira;
O meu amor é teu, sobremaneira;
É só de ti que vem minha emoção!...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 28/02/2011
REPUBLICAÇÃO EM 17/04/2011
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