Soneto n.196





Que posso eu dizer-te, Amor,
que ainda não te tenha dito,
se tudo que sinto foi escrito
num verso triste ou sedutor?

Que posso te oferecer, Senhor,
aqui deste castelo tão bonito
se tudo que
nele - admito,
já ofereci ao meu usurpador?

Pois cada sonho meu depositei
bem aos pés desse adorado rei,
de quem sempre estive à espera.

Guarda-me, te pedirei às claras,
tal e qual fazem as rosas raras
à nossa maravilhosa Primavera!


Silvia Regina Costa Lima

2 de março de 2011

SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 15/04/2011
Reeditado em 15/02/2018
Código do texto: T2911460
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