Doce rotina - A minha Aldeia
Das brumas vestes que acasalam o tempo
Dos pensamentos ermos tão mortais
Tal qual um raio azul do firmamento
Esqueçais o que não se terás jamais
Cerrados punhos anseiam a liberdade
Pela cidade vagueia a solidão da paz
Se a vida sedenta se geme de saudade
Já foi tão tarde nos rastro dos punhais
Calejados homens bravos, sonhadores
Saem a labuta deixando lá os seus amores
Na finda longa estrada da minha aldeia
Se os seus pés remetem a sua história
Pois machucados são vestígios da memória
Voltam pra casa a luz da lua cheia