Soneto de amor

Soneto de amor

De tudo, ao meu coração ama a cantiga!

Quando nos sentimos o alarde sem ódio...

Ao seu grande poeta, ama o mar vadio!

Não te esqueças de mim, oh minha amiga.

Hei de amar-te o rigor à parte meiga;

Que ele encante o seu vento luzidio,

Ou eu te chore o seu firmamento sadio...

Se é bem perfeito, como a vida antiga.

Se és tão adorável, como a sedução

Ó noite! Que eu possa dizer o amor!...

Lambo o beijo ardente, apenas a ardência.

Se és minha amiga, pois vive a constância

Ó lágrima! Dou-te o ardor do coração...

Amo-te muito! Amiga, és meu alvor!...

Autor:Lucas Munhoz