MÃO ATREVIDA
Você chamou a minha mão de atrevida,
Só por querer satisfazer os seus desejos.
Eu nunca quis com o meu jeito, abrir ferida,
Pois desejava ir além, destes meus beijos.
Minha mão faz o que manda minha mente,
Sem vida própria, ela é como uma escrava.
Ela só faz aquilo que eu penso e de repente,
Ver-te feliz, pelos carinhos que eu ordenava.
Fica difícil eu te amar sem liberdade,
Fazer somente,o trivial com u’a mulher,
O amor exige muito mais do que só isso.
Se os carinhos com a mão, você não quer,
Eu vou perdendo toda a espontaneidade
Ficando o amor emparedado, em um nicho.
12/04/2011-VEM.