DÉBIL
Empedernido coração eu tenho...
Joguei ao vento todo o meu Amor
Como se fosse pólen de uma flor,
E esqueci coisas pelas quais não renho...
Nenhuma lágrima este chão ferrenho
Conseguiu adubar... Aonde eu for
Não acredito achar nenhuma cor
E será sempre cinza meu desenho...
Nenhum dos cortes sangrará de novo,
Quedo o corpo, nos sonhos não me movo,
Pois meu espírito ficou doente...
As saudades morreram todas juntas,
As paixões caem diante das perguntas,
E eu me vejo sozinho eternamente...