Noelle
Eu olhava a lua, semicircular astro
Brilhava no céu, um brilho dolente
Deixando na minha mente um rastro
Como um cometa há muito decadente
Se perdia pelos céus sua luz doentia
Morria, naquela trajetória descendente
Mas mesmo na morte, ainda me sorria
Com uma alegria adolescente
Parei, sem saber por que parava
De olhar para aquele astro feminino
E a amei, sem saber por que amava
Diante dela, me sentia um menino
e para transpor a distancia que nos separava
Eu queria desafiar o destino