AOS AMIGOS

Soltam balões as emoções por gentilezas,

as que recebo de queridos, bons amigos,

ato de amor que flore em mim delicadezas,

sementes vivas de ternura, meus abrigos.

Eu faço as honras, eu me curvo ante as nobrezas

dessas pessoas que me safam dos perigos

da solidão, de indiferenças e asperezas,

são alimentos, erva fresca em meus pascigos.

Ah, que delícia a convivência sem cobranças,

poder ser livre, sem excesso, intemperanças,

sem os venenos dos agrados mentirosos.

Evoluir, alçar, crescer com diferenças

entre as ideias, os conceitos, tantas crenças...

Num irmanar de belos dons, os mais briosos.

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 11/04/2011
Código do texto: T2902575
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