Sem Explicação
Quem da vida ousaria cobrar alguma explicação?
A morte à espreita em vales sinuosos
Aparentes dias que navegam no tempo e se vão
Entre pedras e caminhos tortuosos
O sofrimento bate à porta sem clemência
Revelando a mais completa fragilidade
Lágrimas rolam de fontes da inocência
Anunciado temporários triunfos da maldade
O sol do ocidente anuncia o fim da jornada
Como balsamo suavizante de tantas dores
E o homem se queda suavemente
Cessa toda a angústia, não resta mais nada
O horizonte se reveste multicores
O silêncio se petrifica eternamente.