As intempéries de um amor mal acabado

o soneto que eu te fiz em minha longa caminhada pela vida

nao traduz

o quanto se pudera ser diverso e sem saida ou perdida

a propria luz

nada mais se vendo dita o quanto possa em despedida caída

na cruz

e o pedaço desta mesma melodia que vencesse na partida

o pus.

espreitando o quanto possa na tocaia aonde o que quero eu busco, faço

laço

ao romper a claridade do teu sonho mais feliz em noite sem recompensa

pensa

e o pedaço que ficou atrás preso na cerca de arame farpado.

pobre gado

Oméro Virgilino
Enviado por Oméro Virgilino em 09/04/2011
Código do texto: T2898107
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