(IN)CULTA E BELA
Do Lácio, um dia chegaste, inculta e bela
E aportaste na lusitana praia ocidental
Ali foste amada, doce e linda donzela
E trazida, para esta linda terra tropical.
Aprendemos com a humildade de Camões,
Com Pessoa, Drummond, Guimarães e Assis.
Também com o nobre Vieira, nos sermões
E, aprendendo, teu povo ficou mais feliz.
E agora, que alguns séculos são passados,
Já não podem mais chamar-te de inculta
Pois enriqueceste, ó flor, és o nosso ouro.
Dessa árvore muitos frutos foram brotados
Que são a um tempo, esplendor e ternura
Te amamos belo idioma, és nosso tesouro!
(06/04/2011)