Amor é poesia
Desse amor como poesia que nem mais rezo...
Efêmero verso que não se fixa no pensamento
Desse amor como poesia que só ao poeta faz sentido
E que ninguém o lê por não ser possível o sentimento!
Desse amor como poesia que só existe em brancas folhas
Agora rabiscadas pelo sentir que te emprego
E não confesso a ti e não confesso a mim
E mesmo ao escrever-te, nego!
Mas eis que me entrego agora em branca folha
E é possível de se ler o sentimento louco
Pare a caneta, que não o confesso por escolha!
De ver assim... amor entregue e tu fazes tão pouco
Que para leres meu amor nessa branca folha
Já te asseguro que não te gosto e te deixo da resposta solto!