SONETO DE MORTE

O medo parou de contentar-se

Com a tristeza existindo imperial.

Grita o mais alto, nunca a calar-se

E rouba da dor um canto infernal

Se tirar-me a máscara medo

Verás dentro do peito escondido

O meu mais profundo segredo

Erguer-se do sono contido.

Da mais distante escuridão

De onde a alma nunca chegou

Brotou uma secreta vontade

Veio e se alojou no coração

Sem pena, em vida me expirou.

Levou-me para o mundo da Verdade.

Vanessa Patrícia
Enviado por Vanessa Patrícia em 07/04/2011
Código do texto: T2893910
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