soneto da dúvida
Ai!que esta dor corroia min’alma
Indago,pois,por que desta agonia
“Nem o frescor da noite acalma”?
Este aperto que,há muito sentia
Ora!,seria por um bem ausente?
Mas,se é,deveras,por quem,então?
Sinto que meu coração inocente
Apenas, pranteia choro em vão...
ouço as memórias do passado
Um lamento,um canto silente
Ai!que surge em minha mente!
A razão triste,um vazio,assim...
Suspiro,afinal,pois,sabia
Sentia uma saudade de mim!