Teleologia lunar

Sempre achei que o céu límpido formasse

das coisas efêmeras a mais bela

noite de luar, infinita em face

dos noturnos, que a designam eterna

Este colapso instrínseco se parte

O que esvai e se perpetua selam

visões antagônicas, que dessarte,

Dos noturnos e mortais que interpretam

A insígnia dos cais a veres túrgidos

Encantados pela noite, divergem:

Teleologia lunar, fim-último

Predestinado a ser como tais: Verme!

Instigo a polimatia bem lúcido

Voando além de uma visão dialética