Ai de mim...
Vai de mim, pensamento insólito
Sai de mim, loucura penumbrosa
Caia em si, sua mente fantasiosa
Cala-te já, a boca, sem propósito
Ai de mim... tal lingua mentirosa
Vai assim, celebrando neste rito
Fala por mim, eu quase acredito
Reza teu latim, praga perniciosa
Rasgou céu de estelas tão bonito
Matou toda essa magia deleitosa
Atirou a minha poesia ao infinito...
Não sai, nem um verso, ou prosa!
Não sei donde vem, se regurgito!
Não vai a sangue veia horrorosa!
Valdívio Correia Junior, 05/04/11