Verdade
No corpo nu da verdade,
órgãos neófitos da dor,
Tremem por ser deficiente de amor,
Lábios nefastos destroem flores sem odor.
No olhar do tímido espelho vazio,
Anjos tortos clamam pela mentira,
Doce resposta da miopia ser,
Míseros poetas que chamam pelo saber.
Oh! Meu Deus Como sou podre, azêmulo,
talvez seja uma ilusão do bom coração.
Vou escravizar meus sentimentos mórbidos.
Mão suja, me obedece!
Cabeça pútrida, não enlouquece!
Stop! Silêncio dos ecos que me entristece!