Punhal do AMOR...

Amar e não saber esconder,

Querer ter e não dizer,

Buscar por tantos meios mais não o certo,

Estar acorrentado mesmo sendo liberto...

Plâtonice hereditária,

Que suga todo fulgor de minha alma,

Que crava em meu peito o punhal do amor,

Até a ultima ponta, até a ultima dor...

Sem querer nem perceber,

Ele invade o meu peito

Já exausto de tanto sofrer...

Sem que eu possa evitar,

De minha uma faz jorrar,

Aquelas ditas poesias que jurei não mais criar...