POR QUE ÉS TU...?
Eu pergunto a ti, adorável menina:
Por que és tu aquela flor que adoro,
Se não tens quisitos que namoro,
Por que será que tua face me fascina?
Não caminhas os passos de Vênus,
Não danças como as lúbricas musas,
E ainda és das tais mais confusas
E não lês os versos que nós lemos.
O teu jeito bucólico me encanta
A simplicidade, que em ti é tanta,
Ignora tudo o que nós cremos.
Tua rudeza evade os submersos
Apesar de não gozar dos versos
Que te escrevo, disso já sabemos!
(YEHORAM)