Soneto da Ajuda
Há uma coisa qu’eu gostaria muito d’explicar.
Na essência, pode’té ser considerado um respeito,
Mas na prática, é praticada com muito desrespeito;
Que se torna um pejo pela falta de praticar.
Transformando num medo, e’sse é o maior defeito.
Que destrói o almejo, ficando a cortejar;
E esse rude cortejo é apenas mais um conceito.
Que acaba sendo um concerto p’ra ajudar.
Essa é a regra, sempre ajudar, não importa aquém.
De sobremaneira ou de qualquer outro jeito;
Constantemente despertará o regozijo de alguém.
Qu’espera, todavia qu’esse ato seja feito.
Pois o presente passa, e o futuro tudo muda...
Mas p´ra mudança ser boa, tem que ter ajuda.