SAUDADE, DOR ATROZ
É no silêncio que consigo dizer o que sinto
E é no papel que liberto, com humildade
Toda a palavra, toda a emoção e grito
A dor que aqui vive e se chama saudade.
É uma dor incessante, quiçá, a mais atroz
Que me traz a palavra que fala o teu nome
Dor mais cruel do que o mais cruel algoz
Dor que dos corações sempre sente fome!
Meus derradeiros momentos de felicidade
Foram aqueles que ao teu lado eu passei
Tu, doce mel, que adoçou a minha vida
E os sonhos que sonhamos, com vontade
Moram agora, em rua e casa que eu não sei
Resta a dor da saudade e o amor da poesia!
(05/04/2011)