SAUDADE, DOR ATROZ

É no silêncio que consigo dizer o que sinto

E é no papel que liberto, com humildade

Toda a palavra, toda a emoção e grito

A dor que aqui vive e se chama saudade.

É uma dor incessante, quiçá, a mais atroz

Que me traz a palavra que fala o teu nome

Dor mais cruel do que o mais cruel algoz

Dor que dos corações sempre sente fome!

Meus derradeiros momentos de felicidade

Foram aqueles que ao teu lado eu passei

Tu, doce mel, que adoçou a minha vida

E os sonhos que sonhamos, com vontade

Moram agora, em rua e casa que eu não sei

Resta a dor da saudade e o amor da poesia!

(05/04/2011)

Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 04/04/2011
Reeditado em 04/04/2011
Código do texto: T2888459
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