INDEFINÍVEL

Segredos contados sem temer a força do perigo

Que rouba os sonhos de um sono atribulado

Senhas grátis para a entrada do show do inimigo

Que sempre comeu e bebeu na mesa ao lado.

Palavras ditas incorretamente nunca se apagarão

Sensações anônimas perfurando a carne sedenta

Pelas mãos que vagueiam sem dizer pra onde irão

Camuflando a cicatriz da ferida que sempre arrebenta.

O tempo que passou não voltará a se estender na palma

Da mão onde os amores do passado navegarão pelo futuro

Pois se perderam nos labirintos solitários da triste alma.

Talvez uma fraca luz seja uma rara esperança contra o escuro

Ora desenha no peito a alegria, ora rouba de mim a calma

De uma história sem prelúdio com um fim trágico, prematuro.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 03/04/2011
Código do texto: T2887891
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