Valsa Marítima!
Vagando na imensidão de um viver convulso
Nenhum farol a guiar a pequena balsa
Eis que surge, marinheiro solitário e enigmático
Dançando sobre as águas, encantadora valsa...
Olhar perspicaz, voz suave de eternal doçura
Beijavam os pensamentos marotos perturbado
Marcante presença que eleva as alturas
Sem nenhum pudor que conduz ao embaraço
Os corpos queimando em fervor iracundo
Aos teus pés lançando sem avaliar qual profundo
As águas irrequietas permitiriam o mergulho...
Cedo submergiste! Formando ondas de saudade,
recordar o amor inesperado e seus fragmentos
Valsa marítima bailando nos pensamentos...
Luzia Ditzz
Campinas, 03 de abril de 2011.