Indiferentes descem pelo vidro,
gotas de chuva, num país perdido.
Chora a vidraça, embaça aquela mágoa;
a água escorre e vai pela enxurrada.
Uma rajada, e a chuva desce em ondas,
estronda o vento com seu assobio.
Um arrepio ― ondulam as cortinas ―
e névoas finas cobrem as montanhas.
Como não fossem sanhas tolas minhas
― a linha fina ainda escorre em gotas ―
sigo sozinha, vou um ponto abaixo.
E quando chega o sol à minha porta,
a rua estreita onde a chuva mora,
escorre o sonho por lágrimas quentes.
nilzaazzi.blogspot.com.br
gotas de chuva, num país perdido.
Chora a vidraça, embaça aquela mágoa;
a água escorre e vai pela enxurrada.
Uma rajada, e a chuva desce em ondas,
estronda o vento com seu assobio.
Um arrepio ― ondulam as cortinas ―
e névoas finas cobrem as montanhas.
Como não fossem sanhas tolas minhas
― a linha fina ainda escorre em gotas ―
sigo sozinha, vou um ponto abaixo.
E quando chega o sol à minha porta,
a rua estreita onde a chuva mora,
escorre o sonho por lágrimas quentes.
nilzaazzi.blogspot.com.br