Ilusão

 

Eu não quero o mundo, não amo o mundo

que se faz solitário aos meus sentidos,

aos meus amores, e aos jardins benditos

que me são fiéis, e que me são profundos...

 

Não quero parar, nem pensar, oh! no fim!

que tudo poderá acabar sem reconhecer

a estrada em que eu caminho, sem perder

as ilusões que se rogam dentro de mim...

 

Nostálgica me é a vida, o amor me é existir;

sem saber que aos corações nunca pude

o prender, nem mesmo, com ele me iludir.

 

Estranho me diz a transparência: estranho!

Como é que eu verso o amor em atitude

se dentro de mim, eu apenas com ele sonho...

 

Poeta Dolandmay Walter

 

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 01/04/2011
Reeditado em 07/12/2014
Código do texto: T2883441
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