HOMENAGEM A HUMBERTO DE CAMPOS
Vinte e seis anos, trinta amores: trinta
vezes a alma de sonhos fatigada.
e, ao fim de tudo, como ao fim de cada
amor, a alma de amor sempre faminta!
(Humberto de Campos)
HOMENAGEM A HUMBERTO DE CAMPOS
(Mario Roberto Guimarães)
Depois de trinta vezes ter amado
E de outras mais querer amar ainda,
Descobres que, a cada amor que finda,
Reclama a alma o que lhe deu o fado...
Vês que não é a dor de amar tão linda,
Aos olhos de quem dela colhe enfado,
Ao ter-se a juventude escoado,
Sobrando ao coração, tristeza infinda...
Maldizes tantas vezes que juraste,
Por ver o mal de ter, sempre, mentido,
Mas não olhas de frente a realidade...
Porque se, no ardor da mocidade,
Puderas trinta amores ter vivido,
O certo é que, no fundo, não amaste.
Obrigado aos amigos que colaboram com suas sempre bem-vindas interações.
De amor a alma não se esgota
Entra e sai, sempre aberta a porta
Quem ama recebe e doa
Se fere, chora; se ferido, perdoa!
(Danusalmeida)
Se Julga Ter Tanto Amado,
Não Poderias Sentir-Se Fadado,
Creio Não Ter Ainda Aprendido
O Verdadeiro Sentido
De Amar e Ser Amado
Deve Ser Por Isso Que Vive Igual Soladado...
(Vana Fraga)