IMPÉRIO DE AMOR

IMPÉRIO DE AMOR

Chorei anos enfurnado na solitude

Tão acres lágrimas, sobressaltos, castigos,

Insones os olhos, sem mulher; os amigos,

Secam águas para não dar vez a paludes.

Mas hoje estou feliz. Nem fingir eu consigo

tem vez que esboço a mais infantil atitude

lamentar-me tanto por que, como é que pude?

Hoje o fado mostrou-me a musa em doce abrigo.

Nunca mais engodos, enigmas ou mistérios.

Construiremos de amor nosso grande império,

onde essa mulher será a eterna imperatriz.

Assim espero e peço a Deus graça e saúde,

a fim de unirmos nossa idosa juventude

e em pleno amor, viver uma vida feliz.

Afonso Martini

300311

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 30/03/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2880608
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