¨*** UM PESCADOR....
Fechei, silente, a porta do meu quarto;
Feito um douto reli um livro raro,
Escrito na Provença, em papel caro,
Narrando uma paixão, um amor farto...
... Que à luz de um ímpeto amoroso
Um pescador valente se derrama,
Aos encantos d’amor e, forte ama,
Sem medos, sem receios, corajoso...
E, por tão bela amada, s’incendeia,
Nas entranhas, de dor, apavorado,
Sentindo o amor ausente na senhora...
Então, vai para o mar, chora n’areia,
E deixa que as águas tantas, ora,
Naufrague, pois, seu corpo amargurado....
Aarão Filho
São Luís-Ma
30/03/2011