Orvalho de Amor
Serenou-me o teu jasmim rendado,
Nas brancuras que os raios solares,
Tocavam em meus pés cansados,
Das caminhadas, por teus lagares!
Assisti ao vendaval da insanidade,
Em toda a terra, d’um deus mitologia,
Andante, eu tremulava de saudade,
Em cada olhar, campeava a alegria!
Nos homens, pisavam as guerras,
Com escudo de ferro em fogo,
E com os brasões, de suas quimeras!
Serenei-me em teu jardim regado,
Como alimento, deste-me flores,
Das tuas sementes, plantei amores!