Orvalho de Amor

Serenou-me o teu jasmim rendado,

Nas brancuras que os raios solares,

Tocavam em meus pés cansados,

Das caminhadas, por teus lagares!

Assisti ao vendaval da insanidade,

Em toda a terra, d’um deus mitologia,

Andante, eu tremulava de saudade,

Em cada olhar, campeava a alegria!

Nos homens, pisavam as guerras,

Com escudo de ferro em fogo,

E com os brasões, de suas quimeras!

Serenei-me em teu jardim regado,

Como alimento, deste-me flores,

Das tuas sementes, plantei amores!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 30/03/2011
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