SOU ESTRANGEIRO
Odir, de passagem
Nada entendo do amor. Sou estrangeiro,
e me perco entre os tantos idiomas.
Sinto, ao vento, de beijos os aromas
mas não sei ser de vento aventureiro...
Sem sabê-lo explicar, sou passageiro
do tempo e me perdi nas suas somas,
preso a premissas, frases, axiomas,
que me levem, de leve, a entendê-lo.
Vejo vultos, velados, envolvidos
em abraços e beijos, e o langor
de seus olhos, nos páramos perdidos.
Escuto sons soando a estertor...
Serão esses meus sensos não sentidos?
Sou estrangeiro. Não entendo o amor!
JPessoa, 23,03,2011
oklima
Odir, de passagem
Nada entendo do amor. Sou estrangeiro,
e me perco entre os tantos idiomas.
Sinto, ao vento, de beijos os aromas
mas não sei ser de vento aventureiro...
Sem sabê-lo explicar, sou passageiro
do tempo e me perdi nas suas somas,
preso a premissas, frases, axiomas,
que me levem, de leve, a entendê-lo.
Vejo vultos, velados, envolvidos
em abraços e beijos, e o langor
de seus olhos, nos páramos perdidos.
Escuto sons soando a estertor...
Serão esses meus sensos não sentidos?
Sou estrangeiro. Não entendo o amor!
JPessoa, 23,03,2011
oklima