Testamento...
Valei-me pelo espaço aberto que sobrou
Da dispersão solene atribuíndo-me o tanto...
Hei de estar num novo começo de prantos
Num estado, num formigamento apático do bem..
Dos transcritos meus, compreendo..
E compreender não é como acordar..
De soslaio, me entrego..
Logo, serei parte do vadio embate.
Dos apanhados inteiros esvanecidos
Correi.. garantindo-lhe um tanto teu
Meus dolorosos instantes guardo num seio..
De mãe.. tão triste e pávida alma branca clara
Estarei resguardando para ser eterno...
D'um instante perdido, o imenso: ficastes bem!