Não sei quantos de mim existem?

Num instante sou pedra no outro ação

Metamorfose em mim a cada passo

Estranho perdido no descompasso

Um sonho surreal de peregrinação.

Resisto a cada acesso de loucura

Vida ao avesso no corpo sem alma

Morte que existe naquele sem calma

Segue a dor cruel que trará a sepultura.

Tento deixar a dor de amor lá fora

Numa fonte que secou há séculos

Residem as esperanças e obstáculos.

No passo a seguir pista falsa agora

Na margem do Estige o sangue aflora

Amor imperfeito e seus vis tentáculos.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 28/03/2011
Código do texto: T2876099
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