A Espera

De tanto ser sozinho esperei em vão

Numa experiência que não deu certo

Com o cadáver nas costas incerto

Na causa perdida de um coração.

Afinal ser feliz para quê nesta vida?

Entendendo no próximo segundo

Não fazes falta ó sombra desprovida

Da máscara sofrida deste submundo.

O homem na melancolia e na agonia

No mundo paralelo o duplo insano

No beijo a biologia do desejo ufano.

O mortal expande a grande tirania

Um Hegel paranóico e um Jung sozinho

Na incerta prova de amor o caminho.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 27/03/2011
Código do texto: T2874121
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.