No Íntimo Do Espelho

Luz sombria,impactante,

Sobre o fim das flores fétidas que choram,

Dor, tristeza cabia no meu olhar esquálido,

O Anjo dormia entre nuvens do mal.

O sono espreitava uma morte,

No esplendor do odor do amor,

Vi minha vida encher de cor,

A Insondável era alegria que dançava entre os pobres com vigor.

Insipientes reflexos de um espelho infantil,

folhas secas sem cor caíam sobre o infinito chão,

E, o olhar despido, vestia-se de desejo.

O legado dos livros impróprios,

A beleza difusa da dor,

fez-me rir de amor.

Pablo Diego
Enviado por Pablo Diego em 25/03/2011
Reeditado em 26/03/2011
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