Do Abismo me Afasto

Quando do abismo me abeiro,

Fica silêncio em meus versos,

Silêncio do velho caminheiro,

São meus poemas dispersos!

Do abismo me afasto ligeiro,

E dos ventos mais adversos,

Não vá um qualquer agoireiro,

Tornar meus versos perversos!

De espírito este é meu estado,

Movido por intensa saudade,

É assim muito pouco acertado,

Sem qualquer agressividade,

Neste momento acidentado,

Sorte espero com ansiedade!

CasMil
Enviado por CasMil em 24/03/2011
Código do texto: T2867669
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