Do Abismo me Afasto
Quando do abismo me abeiro,
Fica silêncio em meus versos,
Silêncio do velho caminheiro,
São meus poemas dispersos!
Do abismo me afasto ligeiro,
E dos ventos mais adversos,
Não vá um qualquer agoireiro,
Tornar meus versos perversos!
De espírito este é meu estado,
Movido por intensa saudade,
É assim muito pouco acertado,
Sem qualquer agressividade,
Neste momento acidentado,
Sorte espero com ansiedade!