BACILO DE KOCH
BACILO DE KOCH
Víbora malfazeja, tão pequeno, embora,
Voa nos ares do sopro e em pulmões se instala.
É ágil e esperto como na savana o impala
Se o bacilo se aloja, a saúde é quem chora.
Pede carona no ar que circula na sala
Onde há pulmões desprevenidos comemora,
mas quando lhe aplicam o antídoto, cai fora,
pois morreria à míngua se é teimoso e avassala.
É o bacilo de Koch ceifando a vida implacável
Mas percebido a priori o mal é curável
Fica, entanto, a vítima sua combalida.
Momento houve em passado não muito distante
vitimou esse mal das artes gente importante
recupera hoje a ciência o direito à vida.
Afonso Martini
240311