Ditando as regras do jogo

Como, desapercebido,

Mágica lâmpada esfregasse,

Um sábio viu, face a face,

Um gênio a ofertar-lhe um pedido.

Quis o gênio, impaciente,

Do milenar cativeiro

Ver-se livre por inteiro,

Com pressa em dar o presente.

E instava: “Qual pedido

Fazes, que dê por partido

Este encanto, ó meu amo?”

E o sábio: “Volta à prisão.

Precisando, estás à mão;

Pego a lâmpada e te chamo.”

Gerson Silvestre
Enviado por Gerson Silvestre em 22/03/2011
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